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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FESTA DA LAVADEIRA - ONU pede explicações ao Governo Brasileiro

Despacho sobre violação dos Direitos Culturais em Pernambuco -

O Alto Comissariado das Nações Unidas - ONU - pede explicações ao Governo Brasileiro sobre a alegação de violação dos Direitos Culturais na Festa da Lavadeira pelos empreendedores do projeto imobiliário da Reserva do Paiva.

É importante a divulgação pública desta comunicação internacional para que fiquemos atentos aos novos passos dos que querem a todo custo inviabilizar e interferir na Festa da Lavadeira sem qualquer propósito.

Esta é mais uma ação em defesa da nossa cultura, independência e liberdade de expressão. Temos verdadeiro orgulho de sermos o que somos, e vamos mostrar para o mundo nossa história verdadeira, nossa identidade cultural construida até a data de hoje no "abafa banana", mas este tempo há de mudar, e sermos cada vez mais protagonistas da nossa história.

Nesta iniciativa agradecemos o apoio do amigo e Deputado Federal Fernando Ferro, Fundação Palmares e ao GAJOP (Grupo de Apoio Jurídico as Organizações Populares).

A resistência é contínua. Vamos em frente!!!




Fonte da notícia:
http://festadalavadeira.blogspot.com/2011/06/despacho-sobre-violacao-dos-direitos.html

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A ERA PÓS-GUTENBERG




Escrito em bits

  (Por Carlos Rydlewski, Rafael Barifouse e Alexandre Teixeira)
excerto de Época Negócios  em 04/03/2010


 
Estamos no ano 2050, na metade do século 21. Com surpresa, um grupo de crianças numa escola escuta o seguinte relato. No passado, descreve o professor,os homens usavam extensas porções de terra para plantar florestas. Após sete anos – mas esse prazo poderia ser três ou quatro vezes maior –, a mata nesses locais era derrubada e suas toras, transportadas por centenas de caminhões até grandes usinas. Ali, produzia-se um artigo chamado papel. Disposto em bobinas, esse produto atravessava o mundo em porões de navios. A viagem só terminava em amplos parques gráficos, onde, embebido em toneladas de tinta, era usado para a produção de jornais, revistas e livros. Essas publicações também passeavam bastante. Impressas, embarcavam em aviões, caminhões, peruas, bicicletas ou mesmo em sacolas até a porta da casa dos consumidores. E um detalhe: no caso dos jornais, toda essa imensa engrenagem era movida para a divulgação de notícias do dia anterior. Era como continuar a erguer um palácio, mesmo enquanto o rei era deposto. No dia seguinte, tudo recomeçava.

De volta ao presente. Não é preciso esperar quase meio século, ou ser um integrante da geração “Y²” (um nativo digital do futuro), para se espantar com a descrição desse processo produtivo. Mas o mundo exposto no parágrafo anterior está entrando em estado de ebulição – ainda que sua percepção seja incipiente. Vivemos, hoje, no limiar de uma era pós-Gutenberg. Toda a tradicional estrutura do que se convencionou chamar de “mídia impressa” tem sido avidamente subvertida pelos novos meios de produção da era digital. O que era feito em átomos passa a ser executado – e transportado – em bits, a menor unidade de informação que habita um computador. Essa mudança é o tema central desta reportagem, não somente por seu interesse intrínseco, mas, principalmente, pelos desafios e pelas novas oportunidades de negócio que já começa a engendrar. Leia mais aqui.