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domingo, 5 de julho de 2015

QUAL É A COR DO MRP-ARRUADO DO ENGENHO VELHO DA VÁRZEA?


Primeiramente, qual é a cor da justiça social, qual é cor dos direitos civis, qual é a cor da solidariedade, qual é a cor da verdade, da fraternidade? Qual é enfim, a cor da humanidade? Sinceramente, não sei. Talvez todas em uma só, sei lá… talvez a luz, que é a mãe de todas as cores.
Mas, tergiverso, e não digo realmente o que me preocupa nesse parágrafo inicial. Não afirmo, porque não tenho a resposta. Então faço uma pergunta mais direta?

Pode um movimento popular adotar uma cor, em detrimento das outras?
Ou seja, seremos azuis e não amarelos ou vermelhos. Fecharemos as portas ao lilás, ao verde, ao laranja?
 E quando a cor de um movimento representa uma postura de poder, que exclui, que oprime e que domina, sorrateiramente, as outras cores, o que fazer?

Pois bem.. Um movimento popular que pretende ser realmente a voz da resistência de um povo, de uma comunidade, de uma cultura, deve ser da cor dos coletivos que alberga, das lutas que defende, das dores que mitiga, dos sonhos e da esperança, e, até mesmo da fé desse povo, seja lá qual for esse sonho, essa fé, essa esperança…
Por isso, o MRP-Arruado, não luta por uma só cor predominante, por uma única voz, mas luta por qualquer cor que tenha a sua voz e vez desrespeitada.

Nesse momento, em um contexto mais amplo, ao percebermos que algumas cores da cultura popular, estão ficando reféns de uma nova cor, que se vai atrelando às cores do fisiologismo, como aquela cor da "farinha pouca, o meu primeiro", que, embora branquinha e quebradinha, não traz consigo a paz com todos, e provoca a desunião pra poder enfraquecer as outras cores, o MRP-Arruado vem lembrar que a cor da resistência, ao longo da história, é a cor da união, da gestão solidária, da boa vontade para com todas as tribos e grupos, a cor do Bem Comum, a cor do Amor Fraterno.

 Salve o MRP-Arruado! Que tem a cor da resistência de seu povo!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

terça-feira, 7 de abril de 2015

NEIDE GERMANO - um lugar da poesia!




Recebo, na noite da segunda-feira, 06 de abril, a visita, sempre simpática, da poeta, compositora e cantora, Neide Maria Germano. Como em todas as vezes que ela vem, nós conversamos demoradamente sobre processo criativo, novas canções, novas poesias. Neide transborda poesia de sua pequenina figura. Dessa vez, trouxe uma agradável novidade: está gestante. Neide está gestando um novo CD. Aliás, o seu primeiro rebento. Neide que cantar o seu lugar. Neide irá cantar o seu lugar... O lugar de Neide é, antes de mais nada, a poesia de Neide. Neide é um lugar-poético, um ser/estar cheio de luz e de lirismo. As toadas, as modinhas, os afoxés melodiosos, os sambas batidos na palma das mãos... Neide faz das suas reminiscências, ritmo. Ritmo do farfalhar das folhas do umbuzeiro, do tilintar dos chocalhos do gado miúdo. Neide canta e conta histórias vividas, vivências. Revivescências musicais. E aí entram as loas e côcos gingados, que ouviu da sua mãe; ecoam as histórias e estórias da velha fazendola em Surubim... Neide conta, encanta e canta suas cantigas sem fim... Nesse vídeo, ela deixa pistas do seu cantar. A poesia, Neide, é o seu lugar!